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GOVERNO BAIANO QUER CRIAR PROGRAMA ESTADUAL PARA INCENTIVAR O SETOR SOLAR



 
Após o Brasil Solar Power, principal evento sobre energia fotovoltaica no país, o presidente executivo da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), Rodrigo Sauaia esteve na Bahia para uma série de reuniões com secretários de estado e o Desenbahia com o objetivo de construir um programa baiano voltado ao setor.
 
A construção da política estadual foi anunciada na semana passada durante o evento no Rio e esta semana já avançou. Após se reunir com o corpo técnico da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), sob a coordenação do Superintendente de Promoção do Investimento, Paulo Guimarães; Sauaia teve audiências com os secretários Jaques Wagner (SDE), Vivaldo Mendonça (Secti) e Manoel Vitório (Sefaz) para discutir a política de solarização e a tributação sobre equipamentos fotovoltaicos. Já o modelo de financiamento para energia fotovoltaica foi discutido com o Desenbahia.
 
O presidente executivo da ABSOLAR lista os três principais desafios que precisam ser superados no âmbito estadual: a tributação, o financiamento e o uso da tecnologia pelo poder público. Sauaia, entretanto, adianta que os mesmos fazem parte do programa que está sendo montando e trabalhado em conjunto entre a associação e a SDE. "É preciso corrigir alguns gargalos e barreiras tributárias que tem dificultado o desenvolvimento da tecnologia. Segundo, precisamos de financiamento de qualidade específico para o setor e adequados às características dessa tecnologia para que ela possa avançar e se desenvolver aqui na região", explica.
 
O terceiro ponto diz respeito ao incentivo do uso da tecnologia pelo poder público. "É preciso que o governo dê o exemplo e comunique esse envolvimento do estado com a população, usando a tecnologia em edifícios públicos, como escolas, hospitais, prédios da administração pública e junto à habitação popular, para que a população de baixa renda também tenha acesso. Além de incentivar o setor privado no uso da energia solar nas suas residências, comércios e indústrias", finaliza.

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