VEJA A SITUAÇÃO POLITICA DE BONINAL/BA
O ex-prefeito Ezequiel,
que era candidato a prefeito e foi impugnado pela Justiça Eleitoral, com base
na lei da Ficha Limpa, principalmente por sua participação no esquema de
fraudes desbaratado pela operação da Polícia Federal denominada “Sanguessuga”. Candidato
pelo PP em aliança com o PTB / PMDB / PR / DEM / PV e PC do B, o ex-prefeito,
barrado pelo TRE-BA, desistiu de recurso ao TSE no dia 5 e renunciou faltando
menos de 18 horas para o início da votação, continuando sua propaganda
eleitoral até a véspera do pleito, quando colocou como substituto o seu filho,
que ganhou a eleição com 3.926 votos (55,97%), vencendo o atual prefeito Eudes
Paiva (PT) que tentava a reeleição e ficou com 3.089 sufrágios (44,03%).
Inconformado com a
manobra do adversário o prefeito Eudes Paiva decidiu entrar na justiça contra o
registro da candidatura do eleito, Vítor, colocando o resultado da eleição
subjudice. Ele protocolou na quinta-feira, 11, na Zona Eleitoral de Piatã, o
Pedido de Impugnação de Candidatura Substituta, arguindo através dos seus
advogados Jerônimo Luiz Plácido de Mesquita e Hêider Amaral e Silva, que o
candidato impugnado transgrediu a lei que permite a substituição, ao não
promover a ampla divulgação obrigatória ao substituto, veicular mensagem após a
renúncia, finalizada com "É Vitor, Iracema (candidata a vice) e
Ezequiel", impedir a divulgação facultativa aos adversários e à Justiça
Eleitoral, bem como “não instruiu seu pedido de registro com a deliberação de cada
um dos diretórios dos partidos integrantes de sua coligação”, conforme
preceituam os § 3º e 5º do Artigo 67 da Resolução nº 23.373/2011, do TSE.
No dia 7, dia das
eleições, a maioria dos eleitores ao teclar seu voto na urna eletrônica,
confirmou sua escolha diante da imagem do ex-prefeito e candidato Ezequiel,
impedido pela lei da Ficha Limpa, porém os votos foram contados para o
candidato substituto, seu filho Vitor. “Isso é semelhando a um estelionato
eleitoral”, ponderou o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, em declarações na imprensa nacional no dia 11,
como revelou reportagem do jornal Folha de São Paulo. Para ele “a transferência
de candidatura para familiares como se o município fosse uma capitania
hereditária, é uma tentativa de burlar a legislação eleitoral”. O troca-troca
de candidato por membros da família, às vésperas das eleições, foi criticado
pela OAB. Segundo Ophir, essa atitude pode embasar a impugnação das
candidaturas.
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Aqui em Marcionilio Souza-Ba aconteceu a mesma coisapois o ficha suja Edson Brito lançou uma laranja no dia 06.10 ás 11 horas da manhã só mesmo dando pau nesses estelionatarios.
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