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PM PRESO COM R$ 11 MIL NA CUECA DIZ QUE ERA CACHÉ DA MULHER FILÉ


segunda-feira, 4 de junho de 2012


PM preso com R$11 mil na cueca diz que era cachê da Mulher Filé


Um policial militar foi preso após furar com tiros o pneu de quatro carros que estavam parados em um posto de gasolina em Vicente de Carvalho, no subúrbio do Rio de Janeiro. Com o cabo Márcio Roberto Cunha Soares, ainda foram encontrados mais de R$ 11 mil escondidos na cueca.

De acordo com informações do G1, a polícia acredita que o PM possa ter se incomodado com o som de um dos veículos. Márcio Roberto declarou que que o dinheiro escondido era de um cachê da sua namorada, a funkeira Yani de Simone, conhecida como Mulher Filé. Em depoimento ela confirmou que o dinheiro era de um show que tinha feito, mas a funkeira não voltou para apresentar o comprovante e retirar a quantia apreendida.

Policiais do Batalhão de Choque (BPChq), que patrulhavam a área, ouviram o barulho e seguiram para o posto, onde prenderam o policial. Ainda de acordo com a publicação, os donos dos veículos disseram que não estavam no carro quando ocorreram os tiros. Testemunhas que estavam no local na hora do ocorrido relataram que os homens do Batalhão tiveram que atirar para o alto para que o PM soltasse a arma, uma pistola de uso restrito e sem registo.

O namorado da Mulher Filé, conhecido como Márcio Maluco, o 'MM', vai responder por desobediência, disparo de arma de fogo, dano qualificado e porte ilegal de arma. Os carros que estavam parados no posto já foram periciados e a polícia vai pedir as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento.
Envolvimento com milícias
O cabo Márcio Roberto Cunha Soaress também está sendo investigado por uma denúncia que ele seria chefe de uma milícia que atua na região. O policial foi levado para o Batalhão Prisional e de acordo com a polícia, ele se envolveu em outras duas ocorrências.
Em 2006, ele foi envolvido em um caso de lesão corporal e concussão, quando a pessoa exige alguma vantagem em razão da função que exerce. Ainda de acordo com o G1, a outra aconteceu no ano passado (2011), por prevaricação, quando o funcionário público deixa de cumprir sua obrigação para satisfazer um interesse pessoal.

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