PONTE RIO-NITEROI- A MAIOR PONTE DA AMERICA DO SUL
Ponte Rio-Niterói – A maior ponte da América do Sul
A Ponte Rio-Niterói e
seus mais de 13 mil metros de extensão constituem um importante marco de
capacitação da engenharia nacional – por suas dimensões, audaciosa
concepção e criatividade nos processos construtivos.
O conceito de seu projeto remonta a 1875,
visando a ligação entre os dois centros urbanos vizinhos, separados pela
baía de Guanabara ou por uma viagem terrestre de mais de 100 km, que
passava pelo município de Magé. À época havia sido concebida a
construção de uma ponte e, posteriormente, de um túnel.
Entretanto, somente no século XX,
em 1963, foi criado um grupo de trabalho para estudar um projeto para a
construção de uma via rodoviária. Em 29 de dezembro de 1965, uma
comissão executiva foi formada para cuidar do projeto definitivo de
construção de uma ponte.
O projeto da ponte Rio Niterói foi
preparado por um consórcio de duas empresas. A firma Noronha Engenharia,
sediada no Rio de Janeiro, preparou o projeto dos acessos no Rio de
Janeiro e em Niterói, assim como a ponte de concreto sobre o mar. A
firma Howard, Needles, Tammen and Bergendorf, dos EUA, projetou o trecho
dos vãos principais em estrutura de aço, incluindo as fundações e os
pilares.
Os engenheiros responsáveis pelo projeto
da ponte de concreto foram Antônio Alves de Noronha Filho e Benjamin
Ernani Diaz e o engenheiro responsável pela ponte de aço foi o americano
James Graham.
O canteiro principal da Ponte Rio de
Niterói do Consórcio Construtor Guanabara se localizava na Ilha do
Fundão, pertencente à Universidade Federal do Rio de Janeiro. Havia,
também, canteiros secundários em Niterói.
As firmas executoras da superestrutura em
aço foram Dormann & Long, Cleveland Bridge e Montreal Engenharia. A
estrutura foi toda fabricada na Inglaterra em módulos, que chegaram ao
Brasil por transporte marítimo.
A fabricação final da ponte de aço, com os
elementos pré-soldados da Inglaterra, foi feita na Ilha do Caju, na
Baia de Guanabara. A montagem das vigas de aço também foi feita pelas
mesmas firmas fabricantes da estrutura.
A construção durou cinco anos e, no seu
auge, empregou mais de dez mil operários liderados por cerca de 150
engenheiros. À época de sua inauguração, previa-se que a ponte
alcançaria um volume de tráfego de 50 mil veículos por dia, nos dois
sentidos, mas o crescimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro
extrapolou aquela previsão.
Segundo a Ponte S/A, concessionária que
administra a via desde 1995, a Ponte Rio-Niterói é, atualmente, a oitava
do mundo em extensão. No entanto, engenheiros que participaram da
construção garantem que ela ainda é a maior do mundo em volume espacial
(área construída), por conta dos pilares gigantescos e das fundações
muito profundas.
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