O Departamento de Polícia do Interior (Depin) anunciou, nesta quinta-feira (1º), as prisões de sete homens, entre eles quatro soldados da Polícia Militar, que há 25 dias roubaram R$ 600 mil da agência do Banco do Brasil, em Ribeira do Pombal. As equipes da Delegacia Territorial (DT) daquela cidade e do Grupo Avançado de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (Garcif/Juazeiro) recuperaram mais de R$ 200 mil, quantia já devolvida à direção do banco e que estava enterrada em três locais diferentes na região.
Segundo o delegado Fábio Ávila, coordenador do Garcif/Juazeiro, mais seis integrantes da quadrilha, alguns deles provenientes de outros estados, como São Paulo e Paraná, já têm mandados de prisão e estão sendo procurados. As investigações apontam que integrantes do grupo estão envolvidos nos assaltos às agências bancárias de Cícero Dantas, Cipó, Antas, Canudos e Adustina.
O bando começou a ser desarticulado um dia após o roubo, ocorrido em 5 de fevereiro – um domingo -, com as prisões de Rogério Oliveira dos Santos, vigilante da agência bancária, José Nivaldo Rodrigues Silva Conceição, o “Dinho”, Givanildo Jesus de Santana, o “Igor Mecânico”, e dos soldados Luciano Railton Oliveira dos Santos, Antônio José Coutinho da Silva, Elmo Santos Batista e Jairo Santana Costa, lotados na CIPM de Ribeira do Pombal. Os policiais militares estavam trabalhando de plantão no dia do roubo ao banco.
O delegado Equiber dos Santos, titular da DT de Ribeira do Pombal, indiciou em inquérito policial por roubo e formação de quadrilha José Nivaldo e Givanildo, ambos também mantidos à disposição da Justiça na 25ª Coorpin, bem como os quatro soldados PM, estes já recolhidos ao Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas.

Autuado em flagrante por roubo qualificado e formação de quadrilha, o vigilante Rogério, que facilitou o acesso dos comparsas ao banco, está custodiado na 25ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), em Euclides da Cunha. A prisão temporária de todo o grupo, já convertida em preventiva, fora decretada pelo juiz Paulo Henrique Santos Santana, com o apoio do promotor João Paulo Santos Schoucair.