Astrônomos descobrem planetas habitaveis
quarta-feira, 28 de março de 2012
Astrônomos descobrem planetas habitáveis
Cientistas
do Observatório Austral Europeu (ESO) descobriram um planeta a 35
anos-luz da Terra que poderia abrigar vida. Com uma massa 3,6 vezes
maior que a da Terra, o novo planeta fica em uma região considerada
"habitável" por cientistas: a estreita faixa ao redor de uma estrela em
que poderia haver água em estado líquido.
Batizado
de HD85512b, o planeta orbita uma estrela da constelação de Vela. Ele
seria quente, com temperaturas entre 30 e 50 graus centígrados, e muito
úmido.
50 novos planetas
O novo planeta é apenas um dos 50 descobertos pelos cientistas do Observatório Europeu do Sul, usando o telescópio Harps, que fica no deserto do Atacama, no Chile.
O novo planeta é apenas um dos 50 descobertos pelos cientistas do Observatório Europeu do Sul, usando o telescópio Harps, que fica no deserto do Atacama, no Chile.
A
descoberta foi anunciada durante um encontro de astrônomos nos Estados
Unidos e será publicada na revista científica Astronomy and
Astrophysics.
Destes
planetas, 16 são considerados Super-Terras, planetas com uma massa
maior que a da Terra, mas menor que a de gigantes gasosos como Júpiter,
considerados inapropriados para abrigar vida.
Descobertas futuras
Cinco dos novos planetas têm uma massa não mais que cinco vezes maior que a da Terra.
Cinco dos novos planetas têm uma massa não mais que cinco vezes maior que a da Terra.
"Estes
planetas vão estar entre os melhores objetos de estudo para futuros
telescópios espaciais, que vão procurar sinais de vida nas atmosferas
dos planetas tentando encontrar, por exemplo, indícios da existência de
oxigênio", disse Francesco Pepe, do Observatório de Genebra, que
contribuiu para a pesquisa.
Com
os resultados encontrados até o momento, os astrônomos dizem estar cada
vez mais perto de descobrir outros pequenos planetas parecidos com a
Terra em volta de estrelas similares ao Sol.
"Nos
próximos dez a 20 anos, devemos ter a primeira lista de planetas
possivelmente habitáveis nas proximidades do Sol", concluiu o líder do
estudo, Michel Mayor.
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